sexta-feira, 1 de maio de 2015

Biografia:
 
Nascido em Santo Amaro de Oeiras, na freguesia de S. Julião da Barra, na Costa do Estoril na nostálgica década de 60, foi ai entre o oceano Atlântico e a Serra de Sintra, nos devaneios de longas e românticas noites, que se começou a moldar o seu espírito romântico e poético, forte herança que tem acompanhado o autor no seu percurso de vida.
Licenciado em Direito, tem exercido a sua actividade profissional na área da gestão de empresas, onde as constantes viagens ao exterior e o contacto com outras realidades, proporcionaram uma visão geral e mais ampla do mundo que o rodeia, contribuindo no despertar para uma profunda reflexão sobre a essência da vida, das coisas e acima de tudo dos sentimentos.
Considera-se um escritor e poeta neo-romântico compulsivo por paixão e devoção, sendo uma simples forma de expressão de um romântico na transcendência da sua alma, numa passagem fortuita e fugaz pelo mundo do sonho, do devaneio e da sensibilidade expressa pela poesia, sendo um acérrimo defensor do romantismo ou de um realismo sentimentalista, onde por vezes a fronteira que separa a poesia da prosa é ténue, existindo uma interligação simbiótica entre as duas na qual o autor encontra a harmonia perfeita para descrever aquilo que lhe vai na alma, sem preocupações formais quer de métrica quer de rima.
O autor tem o sonho da esperança, no qual a língua portuguesa será a força motriz capaz de no futuro unir as nações da lusofonia em torno do ressurgimento de um grande império, não só, linguístico e cultural, mas também político. Sonho esse que está bem patente na sua obra "O sonho da esperança - mundi nostrum lingua nostra".
Mas nada melhor para o definir, que o poema Delírio, que considera ser o seu mais fiel autoretrato.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Delirium

Gosto da cicuta mais forte e lenta,
Da bebida mais forte e espirituosa,
Do amor mais louco que atormenta,
Com sentimentos em poesia ou prosa.

De pensamentos complexos,
Dos sentimentos mais intensos,
Que nos deixam perplexos,
Num apetite voraz de delírios imensos.

Poderei ser empurrado de uma falésia,
Por uma ribanceira ou qualquer outro lugar,
Que prazer eu sentiria, convicto e sem amnésia,
Nas asas do sonho, livremente poder voar.

E nesse acesso de devaneio e loucura,
Voando para além do sonho e da imaginação,
Satisfazendo esta ânsia atroz de procura,
Não importa, que seja pecado ou tentação.

Original Quim Lima - Todos os direitos reservados e protegidos - "POT-POURRI Ensaio e Devaneios Neo-Românticos".